terça-feira, 9 de maio de 2017

Sete coisas que o sistema Android faz melhor que o iOS do iPhone

A clássica disputa entre Android e iPhone (iOS) tem defensores entusiasmados de ambos os lados. Apesar da dificuldade em apontar um vencedor para essa briga, é possível comparar alguns recursos que estão ausentes ou deixam a desejar em cada plataforma.
O sistema da Apple tem a vantagem de estar presente apenas em celulares top de linha – levando em consideração sua época de lançamento (com exceção do iPhone SE e 5C que não chegaram com ficha técnica totalmente avançada). No entanto, há tarefas nas quais o sistema do Google tem melhor desempenhoVeja, na lista seguir, sete aspectos nos quais o Android sai na frente em relação ao iOS.
Lista reúne 7 coisas que o Android faz melhor que o iOS do iPhone (Foto: Luciana Maline/TechTudo)

1) Gerenciamento de memória externa

Celulares com Android frequentemente têm entrada para cartão de memória, algo inexistente nos iPhones. O que muitas vezes passa despercebido é que isso não se trata apenas de uma característica de hardware, mas tem a ver com a forma como o sistema do Google gerencia o armazenamento externo – melhor que o da Apple.
O Android lida com memória externa de forma semelhante a computadores. Você não apenas pode inserir um cartão microSD no slot, como conectar qualquer dispositivo de armazenamento por meio da porta microUSB (ou USB-C). Isso pode incluir cartões de diferentes formatos, pendrives e até discos rígidos. Basta plugar o smartphone à memória externa e o sistema criará tudo o que é necessário para torná-la disponível.
Já o iOS é bem mais restrito neste sentido. Ele pode se conectar a algumas câmeras fotográficas para transferência de fotos e também a pendrives com o conector Lightning, mas a quantidade de dispositivos compatíveis é bem menor. Além disso, a conexão é unidirecional e o que você pode fazer com os arquivos é mais limitado no iPhone. 

2) Permite dois chips

A capacidade dual chip está presente em vários smartphones com Android. No entanto, o recurso é ausente no iOS. Isso faz com que o sistema do Google consiga gerenciar dois números simultaneamente, permitindo ao usuário alternar o chip a qualquer momento para chamadas, mensagens e acesso à rede de dados.

Vários aparelhos com Android têm entrada para dois chips (Foto: Carolina Ochsendorf/TechTudo)

Os benefícios dessa característica são bastante conhecidos pelos brasileiros. Economia com tarifas, possibilidade de escolher a rede com melhor conexão em determinado local e ter um número pessoal e profissional em um mesmo dispositivo são atrativos de celulares dual SIM que os iPhones não têm. 


3) Definir navegador padrão

Ao contrário do iOS, o Android permite definir qual é o navegador de internet padrão para quando um determinado link for aberto. Isso significa que as URLs são abertas a partir do browser que o usuário mais gosta, que não é necessariamente o desenvolvido pela companhia. 
No sistema do Google, você pode optar por usar navegadores como o Opera Mini sempre que desejar abrir uma página externa a apps como o Facebook e Twitter, poupando seus dados móveis e economizando sua franquia de internet.

Android permite definir navegador para abrir URL (Foto: Caio Bersot/TechTudo)


4) Login único em serviços populares

Mesmo quem tem iPhone usa serviços do Google, como GmailGoogle DriveYouTube e Chrome. Essas ferramentas são extremamente populares e, por isso, acabam obrigando o usuário a fazer downloads extras no iOS. 
Se você tem um celular com Android, esses aplicativos já vêm pré-instalados de fábrica. Além disso, basta um único login na sua conta Google para que todos os apps carreguem suas preferências e opções de configuração. No iPhone, tanto o login quanto o logout em cada um desses serviços precisa ser feito individualmente.

Android vem com os apps mais usados pela maioria das pessoas, como YouTube e Gmail  (Foto: Marlon Câmara/TechTudo)


5) Mais customização

Baseado no Linux, o Android é um sistema de código aberto. Isso permite às fabricantes construírem telefones com diferentes abordagens, indo desde celulares baratos a smartphones top de linha. Personalizações na interface também são frequentes, fazendo com que o usuário tenha mais opções de experiências com o sistema.
Essa característica também se reflete na customização individual. As principais fabricantes já incluem em suas versões do Android a capacidade de mudar plano de fundo, tela de bloqueio, esquemas de cor e até mesmo o teclado. Fora isso, há uma quantidade enorme de apps que realizam essa função, tornando as alternativas de personalização inesgotáveis.

O Android oferece mais recursos de personalização devido ao seu código aberto (Foto: Ana Marques/TechTudo)

As possibilidades de mudança não param por aí. Diferentemente do iOS, o Android dá acesso a arquivos e pastas ocultas do sistema, conta com um modo desenvolvedor que deixa o usuário mexer ainda mais nas configurações, entre outros recursos que tornam o aparelho mais adaptável às preferências do usuário. 


6) Dividir a tela por dois apps

A partir do Android 7.0 Nougat, o sistema do Google passou a permitir dividir a tela para usar dois apps ao mesmo tempo. Isso é um recurso nativo e que precisa de apenas alguns toques para ser executado. O iOS, até agora, só disponibiliza a função no iPad. Usuários de iPhone não contam com a funcionalidade multi-janela, mesmo nas versões Plus do smartphone.

 Android 7.0 Nougat  tem recurso multijanela, ausente no iPhone (Foto: Reprodução/Paulo Alves)


7) Limpar cache

Limpar o cache dos apps no Android é bem fácil e está disponível de forma nativa. A ferramenta libera espaço no dispositivo imediatamente, o que é especialmente útil em aplicativos como o Facebook e Instagram, que carregam fotos e vídeos o tempo todo. 
O iOS não tem nenhum recurso similar. Se um aplicativo está com o cache muito cheio, o usuário precisa desinstalar e reinstalar o programa para esvaziar um pouco a memória do celular. 

sábado, 4 de abril de 2015

Micro PC Onion Omega roda Linux e promete ser concorrente do Raspberry Pi

Parece que a onda de micro placas com capacidade de PCs está apenas começando. A Onion Omega, um projeto que está levantando fundos no Kickstarter, tem chamado a atenção não só pelo seu tamanho, mas pelas possibilidades que o dispositivo oferece para desenvolvedores. Até o momento, já foram arrecadados mais de US$ 21 mil (R$ 66,5 mil em conversão direta).

Pouco mais de um mês para encerrar arrecadação, Onion Omega já bateu a meta no Kickstarter



A Onion Omega foi pensada para facilitar a criação de protótipos que envolvam projetos de hardware ligados à web, como aplicações de Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês) e robôs.
O grande atrativo da placa em relação aos seus concorrentes, como a Raspeberri PI e a Galileo, da Intel, é a versatilidade. Além de ser compatível com algumas das linguagens de programação mais comuns, como Python, PHP e Javascript, ela tem a capacidade de rodar o sistema operacional Linux.
Onion Omega mede apenas um quarto do tamanho de uma Raspeberry Pi (Foto: Reprodução/Kickstarter)


Para isso, a Onion Omega possui um processador Atheros AR9331 de 400Mhz, 64MB de memória RAM DDR2 e 16MB de memória Flash. A primeira vista, o hardware pode não impressionar, mas olhando pelo tamanho – a placa mede apenas 28.2 mm x 52mm – é possível imaginar o leque de possibilidades de aplicações.
Ela possui ainda Wi-Fi integrado, 18 pinos GPIO, é compatível com USB e possui baixo consumo energético, de apenas 0.6W.
Acessórios
Os fabricantes resolveram não soldar qualquer conector na Onion Omega. Isso permitiu que a placa mantivesse o tamanho reduzido e evitou que conectores ocupassem espaço, mesmo se eles não estivessem sendo utilizados.


Placas de expansão permitem que a Onion Omega aumente suas funções (Foto: Reprodução/Kickstarter)



A solução encontrada para adicionar mais recursos foi desenvolver peças avulsas que pudessem ser encaixadas e retiradas com facilidade. Entre as placas de expansão estão um dock que adiciona uma entrada USB, um conector para energia e outras entradas que permitem adicionar um conector RJ-45 e uma tela OLED.
O interessante é que a Onion Omega permite o uso de mais de uma placa de expansão simultânea. Além disso podem ser adquiridos docks extras, como uma placa Arduino e um controlador mecânico.
Projetos
Para gerar interesse da comunidade e bater a meta de arrecadação, a equipe do fabricante desenvolveu diversos protótipos para exemplificar o uso da Onion Omega. Entre eles estão alguns bem interessantes, como um braço robô que joga ping pong e pode ser controlado remotamente pela Internet.
Protótipo utilizando a Onion Omega, aranha robô pode ser controlada pelo smartphone (Foto: Reprodução/Kickstarter)

As possibilidades são infinitas para quem possui conhecimento técnico sobre programação. Mas, mesmo aqueles que não são tão experts podem se arriscar com a Onion Omega. A fabricante mantém diversos aplicativos na nuvem que podem ser baixados para serem utilizados na placa. Também é possível utilizar a biblioteca de códigos disponibilizada pela comunidade.
Preço
Faltando 33 dias para o fechamento do projeto no Kickstarter, a Onion Omega já bateu a meta de arrecadação de US$ 15 mil (cerca de R$ 47,5 mil em conversão direta).
A partir de US$ 19 (cerca de R$ 60) já é possível comprar uma placa com um dock de expansão. A empresa também vende equipamentos prontos, como uma câmera inteligente, por US$ 99 (cerca de R$ 313); um aparelho que imprime automaticamente tweets, por US$ 109 (cerca de R$ 345) e o robô-aranha, por US$ 499 (cerca de R$ 1.580). Ainda não há informações sobre o envio para o Brasil.

terça-feira, 31 de março de 2015

IPV6

Pois é companheiro, o que parecia um mito já tornou-se verdade. Os endereçamento IPV4 se extinguiram e quem assumira o controle? IPV6. 

Para muitos é estranho e complicado falar sobre IPV6, uma realidade tão viva que não podemos escapar delas.

Pode parecer pouco, mas em janeiro de 2015, a percentagem dos internautas no Brasil que utilizavam IPv6 de fato era 10 vezes menor, cerca de 0,1%.
O rápido crescimento tende a continuar e é resultado do trabalho sério dos provedores de acesso à Internet para a implantação de IPv6 em suas redes.
A migração é, no geral, totalmente transparente para o usuário final. Alguns já estão usando, sem se dar conta disso, o novo protocolo para navegar no Google, Facebook, Yahoo, Netflix, Terra, UOL, Youtube, para compartilhar arquivos via torrents, para alguns games e outros serviços já prontos para o IPv6 há algum tempo.

Fonte do gráfico: http://6lab.cisco.com/stats/cible.php?country=BR&option=all(é o último gráfico da página, e seus dados provêm dos acessos ao Google e de um estudo feito pelo APNIC).


A migração para o IPv6 é importante para garantir o crescimento da Internet como é hoje: uma rede aberta, inclusiva, propícia à inovação e aos novos negócios. O IPv6 é também essencial para o desenvolvimento da Internet das coisas!


sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Apple TV, Roku, WD TV e outros: veja concorrentes do Google Chromecast

Google pegou todo mundo de surpresa quando anunciou o Chromecast, duas semanas atrás. O serviço de streaming da gigante de buscas tem sido uma das novidades mais comentadas desde então. Fomos buscar outros gadgets parecidos que já estavam disponíveis no mercado, veja a lista.

Chromecast é nova alternativa para reproduzir conteúdo da web na TV (Foto: Divulgação)

O Chromecast em si é uma forma de ligar o computador à televisão e custa US$ 35 (cerca de R$ 80). Ele pode duplicar a tela do dispositivo e só é compatível como o Chrome no PC ou Mac, Android e iOS, mas nem todo conteúdo pode ser reproduzido. A única solução para isso no momento é colocando o caminho do arquivo na barra de endereços do navegador para exibir o conteúdo. Além disso, ele é capaz de fazer streaming de conteúdos do Netflix, YouTube e Google Play. Outros serviços semelhantes, como Pandora, devem ser adicionados em breve.
A tecnologia pode parecer inovadora, mas outras empresas já possuíam produtos com a mesma ideia. Confira as alternativas:
Streaming da Apple TV  só é compatível com OS X (foto: Divulgação)
Streaming da Apple TV só é compatível com OS X (Foto: Divulgação)
Um dos serviços mais populares foi criado justamente por um dos principais concorrentes do Google. A Apple TV possui, no momento, mais opções que o Chromecast, sendo também capaz de mostrar o desktop do seu computador na televisão sem nenhuma incompatibilidade de navegadores. O problema é que ele só é compatível com máquinas que rodem o OS X e, para usar outros sistemas operacionais, como o Windows, é necessário comprar um aplicativo chamado AirParrot, que custa US$ 10 (cerca de R$ 23). Já a Apple TV em si possui preço aproximado de US$ 100 (algo em torno dos R$ 230).
Veebeam HD
É uma alternativa nem tão popular quanto a Apple TV, mas possui quase todas as opções do rival, além de compatibilidade nativa com Windows e OS X. O Veebeam HD permite o streaming do desktop para a TV sem dificuldades devido ao setup simples. Ele possui plug and play e um media player nativo para facilitar a reprodução de conteúdo local, o que inclui DVDs carregados no computador.
Com poucas inovações, Veebeam HD é mais caro que concorrentes (foto: Divulgação)
Com poucas inovações, Veebeam HD é mais caro que concorrentes (Foto: Divulgação)
O Veebeam HD é um pouco mais caro que a Apple TV, com preço aproximado de US$ 130 (cerca de R$ 300). Outra desvantagem é que ele não permite a compatibilidade com serviços como o Netflix.
Netgear Push2TV
Apesar do preço, Netgear precisa de dispositivos com WiDI para funcionar (foto: Divulgação)
Apesar do preço, Netgear precisa de dispositivos com WiDI para funcionar (foto: Divulgação)
É um produto similar ao Veebeam, mas com metade do preço – cerca de US$ 50 (R$ 115). Seu maior problema é utilizar a Wireless Display, o que requer que os dispositivos precisem de WiDi para serem compatíveis. Mas uma vez que esta limitação é superada, ele se torna fácil de usar. O Netgear não possui um acessório USB, já que usa a própria tecnologia do dispositivo e é uma das alternativas mais baratas, mas não possui muitos dos recursos encontrados nos concorrentes.
WD TV Live Hub
WD TV Live Hub aceita conexão por Wi-Fi e traz diversos apps em seu media player (Foto: Divulgação)
WD TV Live Hub aceita conexão por Wi-Fi e traz diversos apps em seu media player (Foto: Divulgação)
O WD TV Live Hub é compatível com os mais populares formatos de arquivos, inclusive formatos de vídeo de gravadoras de vídeo em alta definição. Dá para ouvir músicas, ver fotos, e filmes próprios do usuário e serviços da web, como YouTube, Facebook, Netflix, Pandora, Spotify, entre outros. O aparelho funciona com cabo HDMI e aceita também ser conectado pela rede Wi-Fi, com a compra de um adaptador sem fio para ser plugado em sua porta ethernet. Modelo custa em média US$ 200 (cerca de R$ 420).
Cabo HDMI ligado ao PC ou Mac
Cabos HDMI são a tecnologia de conexão original entre computadores e TVs (foto: Divulgação)
Cabos HDMI são a tecnologia de conexão original entre computadores e TVs (Foto: Divulgação)
Os cabos são a forma original de ligar um computador a uma televisão e, obviamente, a mais barata. O grande problema dele é a chance de tropeçar nos fios e o fato de não ser wireless, além da necessidade de se comprar um cabo longo que alcance da televisão até o computador.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Galaxy S4 terá versão com Android "puro"

Aparelho tem o mesmo hardware do Galaxy S4 já nas lojas, mas traz o software sem modificações encontrado na família Nexus.


Durante o evento Google I/O 2013 em São Francisco, EUA, a Google anunciou que irá comercializar uma versão especial do Samsung Galaxy S4.
Apresentado por Hugo Barra, VP de Android na empresa, o aparelho tem exatamente o mesmo hardware dos modelos que já são vendidos em vários países, inclusive o Brasil. A diferença está no software: o aparelho roda uma versão "limpa" do Android 4.2 "Jelly Bean", sem nenhuma das modificações tipicamente feitas pela Samsung ao sistema de seus aparelhos.

Além disso, o aparelho receberá atualizações de sistema no mesmo cronograma que os smartphones da família Nexus. Isto torna este Galaxy S4 de fato um "Nexus S4". O aparelho também é desbloqueado para operadoras e tem um "bootloader" aberto, o que possibilita a instalação de ROMs com versões modificadas do sistema operacional.
O aparelho será comercializado inicialmente apenas nos EUA através da loja online Google Play, a partir do dia 26 de Junho. Um modelo com suporte a redes 4G e 16 GB de memória interna custará US$ 649.